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terça-feira, 20 de novembro de 2012



Por Mariana Galante
Fonte: Revista Barbara/ed.3
“Entro semanalmente em salas de bate-papo sobre sexo, me masturbo com as imagens e conversas e também alugo DVDs. Gosto de tudo um pouco, até de mulher com mulher, mesmo eu sendo heterossexual. Essas coisas me fazem sentir bem, me animam para fantasiar sozinha ou com meu parceiro.”
A autora da frase é Martha Ribeiro*, e ela vai adiante: “Namoro há quatro anos, mas nunca tive abertura para falar de minhas fantasias com ele. Como simplesmente adoro sexo anal e ele nunca tocou no assunto, procuro me satisfazer na Internet.” Martha, de 29 anos, de São José do Rio Preto (interior de São Paulo) garante saber separar sexo de amor e busca na pornografia o que falta na cama. “Cenas explícitas de sexo me deixam enlouquecida. E gosto de curtir isso, focar na fantasia, naquelas cenas tórridas. Acho hipócrita quando as mulheres se comportam ‘escandalizadas’ diante de uma afirmação desta. Qual é o problema? Deixar-me levar pela experiência do pornô me proporciona um autoconhecimento sobre minhas fantasias e sobre meu próprio corpo, que ninguém mais me proporcionaria. É uma questão de abrir a cabeça.”
Esse é o ponto de vista de Carla Machado*, uma mulher de 34 anos, solteira, gerente de comunicação de uma indústria, bem-sucedida, que se diz “farta de tratar simples questões sexuais como os tabus mais absurdos.” Para Iuri Ihara, psicólogo clínico, o conceito de pornografia varia de acordo com as regras e costumes de cada época e de cada sociedade. “Costumamos enxergar o erotismo como algo nobre que nos lembra as obras de arte ligadas à expressão da sexualidade. E pornografi a como algo vulgar, obras inferiores, ligadas simplesmente ao sexo, produzidas com o objetivo imediato de comercialização e consumo.
Podemos dizer que erotismo é uma forma de estimular o impulso sexual, e pornografia é um tipo de erotismo em que mobilizam-se figuras do imaginário por meio de fotografias, contos ou filmes, com o objetivo de estimular o desejo, fantasiar um relacionamento sexual em uma masturbação ou estimular uma relação sexual concreta”, explica.
Aos 35 anos, a carioca Andréa Pinheiro* está solteira, mas confessa que, quando está namorando, não sai da sex shop: “Costumo consumir material erótico somente quando estou em um relacionamento. Compro vibrador, gel, DVD, anel peniano e em termos de conteúdo gosto de tudo um pouco. E isso apimenta sim a relação”, diz.
Sem vergonha
Izabel Mello* é sócia de uma sex shop voltada exclusivamente para o público feminino. Depois de cinco anos com uma loja refinada no bairro dos Jardins, em São Paulo, Izabel e sua sócia partiram para as vendas somente pela Internet: “Quando inauguramos a loja definimos que não seria estratégico vender pela web, pois queríamos que a brasileira tomasse coragem de entrar em uma sex shop para perceber que nem todas são necessariamente escuras e mal localizadas. A decoração foi detalhadamente pensada para tornar o ambiente agradável e sensual sem ser vulgar e, dessa maneira, conseguimos fazer com que as clientes ficassem a tarde inteira na loja conhecendo os produtos e trocando experiências amorosas com nossas vendedoras, que eram todas formadas em psicologia.”
Foi com esse atendimento superpersonalizado que a marca conquistou e fidelizou as clientes que hoje compram pela Internet e fazem o negócio se estender, indicando para amigas de outras cidades e estados. Izabel conta que o mercado erótico percebeu na mulher um grande potencial consumidor. “São elas que, na maioria das vezes, acabam introduzindo as ‘brincadeirinhas calientes’ na relação e convencendo os parceiros a utilizarem os brinquedinhos sem medo. Sendo assim, os fabricantes se voltaram para elas. A indústria de filmes, por exemplo, procurou direcionar parte de sua produção para aqueles com um pouco mais de história, romance e visual melhor explorado, como roteiros em praias exóticas, e trabalhar com lindos atores e atrizes.
Em se tratando de acessórios, hoje a maioria é produzida com elementos fofos que remetam à feminilidade e são feitos com cores soft como rosa, amarelinho etc.”, relata a empresária. Casada e com dois filhos adolescentes, Patrícia Villares*, 40 anos, vive no Paraná e reclama que, por morar em uma cidade pequena, só teve acesso a produtos eróticos quando uma conhecida passou a comprar e revender nas casas das clientes. “Na minha cidade não tem sex shop, então não tenho contato com nada que não seja exclusivamente voltado ao público feminino.Vejo filmes eróticos na TV, compro acessórios pra gente, como bolas perfumadas, vibrador, camisinhas estimulantes, velas comestíveis e até lingeries daquelas de fantasias”, diverte-se Patrícia.
A sexóloga Marilandes Braga considera saudável para a mulher e para o casal esse tipo de brincadeira: “As mudanças no comportamento da mulher têm história recente, mas uma nova ordem sexual está surgindo. O casal estando de acordo, não é necessário esperar a relação estar abalada para fazer uso de pornografia. É possível brincar juntos de maneira saudável”, adverte a sexóloga.
“Sempre busco produtos. Pelo menos uma vez por mês compro alguma coisa. Amo meu marido e, sinceramente, não tenho necessidade de sexo com outra pessoa, me sinto satisfeita só com ele, mas acho importante ter algo afrodisíaco, estimulante. Adoro provocar e me insinuar para ele, isso apimenta o casamento e o sexo”, comemora Patrícia. “Tem gente que acha que ele pode pensar mal de mim, que o casamento corre risco. Que bobagem! Não sinto isso como perigo, o único medo que tenho é dos nossos filhos entrarem no quarto quando eu estiver vestida de enfermeira (risos).”
O psicólogo Iuri Ihara explica porquê tem quem goste e quem despreze a pornografia: “No século 20, com o avanço tecnológico (televisão, cinema, Internet), ocorreu uma explosão do erotismo. A pornografia passa então a ser muito mais consumida, mas não pode ser considerada um produto como outro qualquer. Ao ser consumida, ela aciona o mecanismo da fantasia, sendo assim, cada indivíduo se relaciona de um modo singular com o material pornográfico.”
Cada um no seu quadrado
A fase da vida em que cada pessoa se encontra também influencia no tesão e na busca pela satisfação por meio da pornografia. A estudante paulista de 28 anos Luana Padilha foi morar na França há dois anos e encontrou grande dificuldade em se relacionar com os homens de lá que, segundo ela, não encaram o ‘ficar’ com a mesma naturalidade dos brasileiros. “Aqui na França tudo é oito ou oitenta. Ou você namora e aí a coisa é séria, ou você faz sexo só pelo sexo, mas não passa da primeira noite. Não existe o ficar, nem o amigo colorido e eu, que sempre gostei de material erótico, acabo entrando uma vez por semana, em média, na Internet atrás principalmente de coisas divertidas. Quadrinho erótico eu tenho vários, literatura erótica também. Gosto de sites que tratem o sexo como uma coisa leve e até engraçada”, conta Luana.
Para o psicólogo, o material pornográfico masculino consiste em um suceder contínuo de atos sexuais, sem necessidade de uma história, servindo apenas como acessório para a masturbação ou as preliminares. Já o erotismo feminino pede o romance, o apaixonar-se lentamente, a descoberta, o deslumbramento, ou seja, o erótico não é o relacionamento sexual, mas sim a languidez. “Podemos pensar que o desejo masculino é mais fetichista, ele ‘prefere aos pedaços’: o decote, a voz, um olhar, a perna cortada pela cinta-liga, a forma dos lábios e por aí vai. E o desejo feminino é mais integrado, enxerga o objeto de desejo como ‘pessoas inteiras’.
O erotismo masculino é mais visual e genital e o feminino, mais tátil, ligado aos odores, ao contato”, observa Ihara. Sem dúvida, o acesso das mulheres à pornografia teve um aumento considerável nas últimas décadas com material voltado só para elas e a um público mais exigente, bem informado e livre de preconceitos. Elas agem cada vez mais de maneira semelhante aos homens no que diz respeito ao sexo, mas, ainda assim, as características femininas e masculinas se diferem.
Mesmo admitindo sem problemas que também gostam de pornografia, as mulheres, em sua maioria, ainda valorizam muito o afeto, a cumplicidade, o jogo de sedução e, ao contrário dos homens, que costumam se masturbar escondidos de suas parceiras, as mulheres querem mais é compartilhar com o companheiro essa pimentinha extra que estão descobrindo.
* Os nomes foram alterados para preservar as entrevistadas
E você o que achou?

segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Ele gosta de pornografia?

Não é novidade para ninguém que pornogra fia é um assunto delicado. Ainda mais para um casal. Apesar de não existir coisa mais normal no universo masculino do que um filminho de sexo aqui, outro ali, as mulheres em geral ainda não estão familiarizadas com este tipo de material. Muitas vezes, nem conseguem conversar direito sobre o assunto. O que fazer, então, quando o namorado é flagrado, digamos, com a mão na massa?
A razão da indignação
Não se preocupe, você não é uma megera. A maioria teria esse mesmo sentimento de surpresa, o que é normal quando consideramos as diferentes educações sexuais que meninas e meninos recebem em nossa sociedade. Além disso, cada um cresce aprendendo o seu próprio lado da história e acaba não entendendo direito a visão do outro. “Homens só pensam em sexo”. Será? Você já tentou perguntar?
O psicólogo e psicoterapeuta sexual Alessandro Ezabella explica: “Homens e mulheres enxergam o sexo de formas muito distintas, atribuindo valores diferentes a ele, e criando expectativas muitas vezes a partir do seu ponto de vista, sem levar em conta a perspectiva do outro”. Ou seja, faz parte de ser mulher não entendê-lo nesse aspecto. Mas não custa nada tentar fazer diferente em nome de um bom relacionamento, não é?
Tornando-se dispensável
Das várias preocupações que podem passar pela cabeça de uma mulher em uma situação como esta, a mais comum delas é se a cama do casal anda tão parada que ele tem precisado recorrer a outros métodos. A pornogra fia estaria servindo, na imaginação da moça, como substituição de uma atividade sexual plena. Mas, como muitas outras ideias femininas sobre o assunto, este pensamento é distorcido.
“Quem disse que uma coisa exclui a outra?”, pergunta Ezabella. “As mulheres enxergam esse comportamento como algo que as exclui do relacionamento, enquanto os homens enxergam mais como um passatempo, vinculado à questão da excitação e da fantasia sexual”. Tente ver a masturbação como algo que, além de longe de negativo, está inteiramente separado das relações a dois. Seriam, basicamente, dois setores diferentes que devem ser trabalhados para que se atinja uma vida sexual saudável.
E isso é válido tanto para homens quanto para muheres! “É meio como uma fuga da realidade”, explica Danillo Santinello, de 20 anos. Na opinião dele, mulher nenhuma jamais deveria se sentir ameaçada por uma personagem de filme pornô. “Não faz nem sentido”, indigna-se ele. “Apesar de ser divertido, não tem comparação nenhuma com sexo de verdade, entre duas pessoas. São coisas diferentes, completamente separadas”, garante.
Abrindo a cabeça
Convenhamos, não é como se ele estivesse transando com outra. Tente primeiro encontrar aquela moça moderna dentro de você, que sabe perfeitamente que 10 entre 10 homens consomem algum tipo de material pornô, e só depois pense sobre o assunto. Tratando-se de erotismo saudável – do tipo que não envolve desvios de conduta sexual, como violência extrema ou outros –, seu relacionamentonão será nada prejudicado. Assim, quem sabe a pornogra fia não passa a signi ficar algo completamente diferente para você?
Apesar de toda a encenação – muitas vezes hilária – dos filmes eróticos, os poucos de qualidade podem acabar sendo mais envolventes do que constrangedores. Com eles, fica mais fácil se acostumar com o assunto. Depois disso, é só continuar assistindo de vez em quando e aproveitar as vantagens. Quando a pornogra fia se tornar algo mais comum na sua vida, você poderá aprender muita coisa. Os filmes, além de poderem acrescentar muita novidade ao seu repertório sexual, acabam instruindo sobre o que a deixa excitada.
Mais ainda, por que não compartilhá-los com ele? Homens e mulheres podem enxergar o sexo de maneiras diferentes, mas o sentem do mesmíssimo jeito. Na verdade, mocinhas ficam constrangidas em relação a esses assuntos por ouvirem a vida inteira que eles não são “apropriados”. Mas como você vai saber sem nunca ter entrado em contato com eles?
O que eles querem
Você já entendeu direitinho os motivos masculinos. Agora é a hora de entender as vontades. Sabemos que fazer uso da pornogra fia do mesmo jeito que eles pode trazer autoconhecimento e, principalmente, liberação sexual. Agora, será que eles querem uma mulher que encare materiais eróticos como os homens? Ou só ser mente aberta e compreensiva já está mais do que bom?
“Eu estranharia no começo”, confessa Lucas Fajardo, 19. “Mas depois acho que até seria interessante”. A resposta do Danillo é bastante semelhante. Segundo ele, quando uma mulher admite assistir a pornografia, ela revela tanto a sua personalidade forte, sem medo da opinião dos outros, quanto um grande apetite sexual. “E isso é sempre positivo, não é?”, acrescenta, sorrindo.
E quando é o contrário? Há problema em admitir que não assiste, nem tem interesse? A Isabela, namorada do Lucas, nunca viu um filme pornô, e ele não se incomoda nem um pouco com isso. “Já tentei mostrar”, conta. “Mas ela fica envergonhada”. E a namorada, que não é boba, sabe que o Lucas assiste, e também não liga. Um exemplo de casal a se seguir.
Danillo acha que, se a mulher tem tantos problemas assim com material erótico, não precisa forçar. “Saber entender o namorado é legal, né?”, recomenda ele. “Mas assistir, assim que nem homem, não é tão importante assim”. Então, se para você é praticamente impossível se imaginar gostando de ver aquele monte de gente pelada na tela da televisão, não se preocupe. Ninguém espera nada diferente. É só não dar chilique quando descobrir que o seu amado, assim como qualquer outro rapaz no mundo, adora assistir a isso desde que ele entrou na puberdade. Também não vale ver junto com ele só para comentar a acidez ou a celulite da atriz, não é? Se for só para dar umas risadas, esclareça antes que o objetivo é apenas esse.
Fonte: Revista Ouse, ed. 8

domingo, 18 de novembro de 2012

50 FATOS QUE OS HOMENS QUEREM QUE AS MULHERES CONHEÇAM SOBRE A SEXUALIDADE DELES


Jornalista Daniel Japiassu

1) PARA O HOMEM, sexo não tem nada a ver com afeto.Ele não vê problema algum em ir para a cama com uma mulher sem nem saber o nome dela.

2) PODEMOS SER TÍMIDOS no primeiro encontro,sobretudo quando queremos algo mais sério.
Mas não é verdade que ficamos chocados quando vocês avançam o sinal...

3) A EXCITAÇÃO MASCULINA é diferente da feminina.Somos muito mais visuais.Basta um olhar e a libido dispara...

4) NÃO FINJAM UM P R A Z E R QUE VOCÊS NÃO SENTEM. PIOR DO QUE O FRACASSO NA CAMA É SENTIR-SE E N G A N A D O PELA PARCEIRA.

5) A MASTURBAÇÃO serve para descarregar a tensão- às vezes só queremos satisfação de uma ejaculação rápida.

6) QUANDO NOS MASTURBAMOS, não significa que estamos pensando em outra mulher.Nós também gostamos de fantasiar com a nossa.

7) O PRAZER SOLITÁRIO é muito diferente do prazer a dois: ele traz bem-estar ao homem.Não encare como traição.

8) O TAMANHO DO PÊNIS é muito importante para nós. Sim,queremos ser sempre os heróis,os deuses do sexo!

9) NUNCA COMPARE a performance de dois homens,principalmentese o pênis do rapaz em questão for o menor.

10) A BROCHADA é cada vez mais comum: não veja como uma simples falta de tesão em você,
pois ela está associada a fatores como o stress. Se acontecer com o seu par,nunca demonstre
pena nem tente conversar na hora.Deitar ao lado dele e abraçá-lo são as melhores iniciativas.

11) NEM SEMPRE QUEREMOS realizar nossas fantasias- até porque uma delas é imaginar a namorada com outros.

12) OS ESPECIALISTAS GARANTEM que a região do períneo -entre o ânus e os testículos -é o ponto de partida de sensações espetaculares para os homens.O problema é que a maioria associa
o prazer na região anal com homossexualidade.Melhor ir com calma- e só se tiver uma parceiro liberal.

13) OS HOMENS NÃO SABEM onde fica o ponto G. É uma triste realidade!

14) A MAIORIA DE NÓS só acredita no orgasmo vaginal.E acha que orgasmo clitoridiano é papo de feminista.Mas nada impede que você ensine outros caminhos ao seu homem...

15) EMBORA NÃO pareça,gostamos,sim,de ser dominados e/ou guiados pela mulher até que ela fique totalmente satisfeita.

16) O EGO MASCULINO fica lisonjeado quando a mulher atinge o clímax. e não precisa ser com a penetração.É bom confirmar o poder do nosso toque- seja o das mãos ou o da língua.

17) O ORGASMO FEMININO realiza o homem! Ele fica com a impressão de que só ele sabe fazer você feliz na cama...Se isso não acontece, pode até se deprimir.

18) ADORAMOS ver uma mulher se masturbando até gozar.

19) OS HOMENS SÃO VICIADOS em sexo oral. Lembre-se de que existem camisinhas com gosto de fruta,chocolate...

20) QUANDO FAZEMOS SEXO ORAL, gostamos de ser "adestrados": diga em que pontos devemos pressionar ou pegar mais leve.Você só tem a ganhar- e nós também!

21) NO CASO DOS PARCEIROS comprovadamente saudáveis e íntimos, que praticam sexo oral sem camisinha, é preciso que as mulheres saibam de uma vez por todas: homens detestam que as parceiras joguem fora o esperma.

22) LUGARES P R O I B I D O S ACENDEM NOSSA LIBIDO. PODE SER IMPOSSÍVEL FAZER TUDO ALI, MAS CONSIDERE QUE ÀS VEZES DÁ PARA B R I N C A R UM POUQUINHO.

23) ASSIM COMO É DIFÍCIL encontrar homens que conheçam a fisiologia feminina, não é todo dia que encontramos mulheres capazes de identificar nossas particularidades anatômicas.Quando isso acontece,ficamos fascinados...

24) SE O SEU HOMEM DORMIR logo após a primeira relação, não encane, pois a capacidade de manter a ereção está intimamente ligada à idade e à forma física do homem.Muito mais do que ao tesão.

25) OS HOMENS COSTUMAM VENERAR O SEXO ANAL. Ele é sinônimo de prazer para ambos,quando bem-feito, é claro!

26) NÃO QUEREMOS O SEXO ANAL apenas para exercitar a dominação da mulher.(Alguns sim,mas não todos.)O que realmente importa nessa modalidade é a compressão do pênis pelo ânus-maior do que no sexo tradicional.

27) UMA DAS PRELIMINARES do sexo anal é ... o sexo tradicional: ou seja, é o melhor dos dois mundos para nós.

28) SEXO ANAL É QUESTÃO DE JEITO. O homem geralmente erra na primeira vez.Por isso,espera que a mulher lhe dê uma segunda chance. Se ela recusa, está perdendo uma grande oportunidade de fazer o seu homem 100%feliz.

29) HOMEM GOSTA de beijar na boca, sim!

30) PODEMOS SENTIR um profundo tesão ao ver a mulher com um determinado vestido.Nem precisa ser decotado.

31) POUCAS COISAS E X C I T A M MAIS A MENTE MASCULINA DO QUE IMAGINAR A MULHER DE COSTAS, COM A SAIA LEVANTADA, P R O N T A PARA O SEXO.

32) GOSTAMOS DE LENÇOIS de cetim,velas, cremes,etc. A gente não admite,mas o cenário também dá muito tesão.

33) A MAIORIA DAS MULHERES segura o pênis por cima.O segredo é segurá-lo pela parte de baixo,bem mais sensível.

34) QUANDO A MULHER FAZ SEXO ORAL , o ideal é que fique ao lado do homem,não na frente.Pode parecer um pouco estranho a princípio, mas o resultado vale! ( Experimente a seguinte posição na cama: ele sentado e você de joelhos,na lateral.)

35) NAMORAR NO CARRO (até os vidros ficarem embaçados) é um dos mais secretos prazeres do homem.Mesmo que ele seja casado há muito tempo!

36) SENTIMOS O MAIOR TESÃO quando a mulher estimula nossos mamilos. É tiro e queda. Porém, somos mais sensíveis do que vocês nesse ponto; então, muita calma nessa hora.

37) A VAIDADE É ILIMITADA. Portanto, falem (bem!) do nosso pênis. O homem gosta de ouvir a mulher dizendo que o seu "equipamento" é impressionante...

38) ...POR OUTRO LADO, nós não gostamos muito de ficar exibindo o pênis em toda a sua glória e esplendor...

39) NA HORA QUE O SEXO ESQUENTA, palavrões ou expressões picantes valem como afrodisíacos. A máxima de que os homens sonham com uma dama na sala e uma vadia na cama permanece atualíssima.

40) ACHAMOS AS GRÁVIDAS atraentes e a barriga excitante.Claro que, nos últimos meses de gestação, a mobilidade da futura mãe fica comprometida.Mas existem tantas maneiras de levar uma mulher ao orgasmo...

41) LEMBRES-SE DE QUE, após o parto (normal), você terá de ficar pelo menos 40 dias sem sexo. Mas, durante uma gestação saudável, os especialistas não apenas admitem o sexo como o aconselham. Portanto,faça o seu marido feliz!

42) OS HOMENS PODEM FALAR para os amigos sobre suas transas eventuais,mas não sobre suas relações com a amada: é que morremos de medo de incutir neles à vontade de experimentar a nossa mulher.

43) AINDA EXISTEM ESPÉCIMES machistas (nada raros,infelizmente) que só ousam com amantes e prostitutas e vêem a esposas como uma santa. Então, talvez você tenha de chamar a atenção dele para o que tem em casa...

44) AO CONTRÁRIO do que se pode supor, os homens não têm medo de vibradores : eles sentem uma atração irresistível pela dupla penetração na mulher.

45) SÓ NÃO TENTE USAR UM VIBRADOR NELE! O parceiro pode se sentir desrespeitado em sua masculinidade.

46) SENTIMOS A T R A Ç Ã O PELAS OUTRAS, MAS NÃO SOMOS TRAIDORES C O M P U L S I V O S. OLHAR PARA UM DECOTE NÃO SIGNIFICA NADA PARA OS HOMENS.

47) MULHERES QUE ATACAM no primeiro encontro não são consideradas "galinhas". Nós apreciamos a ousadia.

48) TEMOS VERGONHA de nosso corpo.Principalmente se estivermos fora de forma.Por isso, se um novo companheiro clamar por luzes apagadas, tente ser compreensiva.

49) NÃO TRANQUE A PORTA do banheiro toda vez em que entrar no banho: a gente acha tão legal dar uma espiadinha...

50) VAMOS DEIXAR COMBINADO : entre quatro paredes vale tudo. Tudo mesmo. Desde que os dois fiquem satisfeitos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Sadomasoquismo: entenda a prática abordada por '50 Tons de Cinza'



Bem interessante...segue matéria

POR DANIELLE BAR

Ele era um engenheiro de 40 anos, casado e comum, com exceção de apenas um detalhe – gostava de se vestir com roupas femininas e ser dominado na cama. Com medo do que a mulher poderia pensar, entrou em contato com uma senhora que morava no Canadá, disposta a pagar para ter um escravo sexual, que a servisse, rastejasse pela casa, usasse coleira e topasse ser submisso.

Ao descobrir o esquema, a mulher, que até então não desconfiava deste traço do marido, ficou decepcionada. O casal procurou a sexóloga Carla Cecarello, de São Paulo, mas não deu continuidade às consultas. Não se sabe se o relacionamento voltou a funcionar, e, esmiuçando o conceito “sadomasoquismo”, ela explica porque os dois não conseguiam se entender na cama. “O sadomasoquismo representa o casal, composto por um sádico, que gosta de provocar sofrimento; e um masoquista, que desfruta do prazer de sentir a dor. Um masoquista não vive sem um sádico e vice-versa”, explica.
Este tipo de comportamento sexual vem à tona nesta quarta-feira (1) com a chegada ao Brasil do livro CinquentaTons de Cinza (editora Intrínseca), da autora inglesa Erika Leonard James. Definido por muitos veículos como um “pornô para as mulheres”, o título se tornou um enorme sucesso de vendas com um enredo que gira em torno do relacionamento da jovem e virgem Anastasia Steele, e Christian Grey, bilionário que propõe que ela seja sua escrava sexual. Ela aceita, e as páginas discorrem sobre o jogo de poder e submissão que resulta dessa parceria. 
Com base em sua própria experiência profissional, Carla afirma que é uma parcela pequena da sociedade que se encanta com chicotes, tapas e velas – um número inversamente proporcional aos milhões de interessados no livro e neste tipo de história.  Ao fenômeno de vendas, ela atribui o aspecto comportamental que está por trás da agressividade na cama.
A sexóloga explica que o sadomasoquismo existe em diferentes graus, e pode estar presente mesmo sem todo o estereótipo que cerca a prática. “Às vezes o casal não é sadomasoquista na cama, mas, na atitude, como aquele homem que só pensa nele, não quer fazer uma preliminar, quer ser o dominante. Eu creio que este tipo de enredo encanta muito porque existe um grau de sadismo em muitas relações”, observa.
Para o psicólogo Oswaldo Rodrigues Junior, do Instituto Paulista de Sexualidade, as práticas sexuais na literatura sempre chamam a atenção. “Mais pessoas se associam a estas leituras, sentindo-se socialmente adequadas, e sem perversões. Livros assim facilitam a dispersão do conhecimento sobre estas práticas”, opina.
De onde vem e como se manifesta
Apesar de o tema estar mais em foco nos dias atuais, Carla afirma que as relações sadomasoquistas sempre existiram, partindo do princípio do “dominar” e do “ser dominado”. Até nas fantasias sexuais a relação de poder e submissão se faz presente – as mulheres vestidas de empregadas; os homens, vestidos com fardas configuram uma relação de poder e submissão. “Acho que na verdade este comportamento não é muito aceitável pelas pessoas, mas eu diria que muito mais gente do que podemos imaginar faz isso na cama”, aponta Carla.

Mais do que chicotes, algemas e roupas de couro, o sadomasoquismo reflete essa necessidade de se impor em uma relação ou o contrário, a valorização em sofrer para agradar o outro. A especialista explica que o comportamento sádico ou o masoquista não depende de fatores genéticos, mas é resultado de uma influência muito grande do ambiente familiar e social que essa a pessoa vive nos primeiros anos de vida. Pais agressivos, que praticam violência entre si ou contra a criança, chantagistas ou vingativos podem reforçar este traço. “Este ambiente familiar provoca na criança sentimentos de negativismo e desilusão. Tudo é muito facilitado até os seis anos de idade, que é quando definimos nossa sexualidade”, explica. Fatores como influência de amigos, bullying e desilusões amorosas também acabam contribuindo para o aumento da agressividade.
Na vida fora da cama, os adeptos ao sadomasoquismo também demonstram traços que se traduzem em forma de agressividade na hora do sexo. “O sádico geralmente é uma pessoa mais egoísta, que busca somente os próprios interesses, não consegue trabalhar em conjunto nem dividir. Por outro lado, o masoquista não se impõe, todo mundo passa por cima, não tem voz ativa”, analisa. 
Oswaldo explica que não existe violência dentro de uma relação deste tipo, mas a busca de diferentes formas de prazer associadas à dor e humilhação, desde a dominação e submissão, até as ações com dores ou punições físicas. Ele acrescenta que, nas últimas décadas, os praticantes têm preferido usar a sigla BDSM (Bondagismo, Dominação, Sadismo e Masoquismo), justamente para fugir do estereótipo da situação onde um bate e o outro apanha.
O especialista ressalta também que o sadomasoquismo não se enquadra em uma psicopatologia. “Não necessariamente existe a agressividade fora da cama, pois ambos se adequam socialmente, reservando para a privacidade os jogos que lhes dão prazer”, afirma.
Carinho na vida, tapinha na cama
Andar com salto agulha em cima do corpo do parceiro, provocar queimaduras, amarrar, vendar os olhos, e até mesmo argolas para amarrar os mamilos, o pênis ou o clitóris e puxar.  Essas são algumas das práticas que os casais sadomasoquistas gostam de fazer na cama. Entre os objetos preferidos estão roupas de couro bem coladas, pois definem o corpo, tachas pontiagudas, algemas, bandagens, vela, chinelos, cordas, cadeados, fitas adesivas, chicotes, roupas de couro e de metal. Carla conta que existe até quem é adepto da asfixia sexual, ou seja, quando o parceiro chega ao orgasmo, o outro o sufoca com um saco para sentir prazer com o sofrimento alheio.

Com tanta “violência” na cama, fica difícil acreditar que este casal consiga afastar a agressividade do convívio diário. No entanto, Carla explica que eles só entrarão em conflito quando não há concordância entre as práticas.  “Se um dos dois não está gostando muito do que está vivenciando na cama, eles vão acabar brigando em algum momento. Mas se ambos gostam da agressividade, dificilmente ela vai para a vida fora do sexo, pois se é gostoso e bom, está tudo certo”, explica. 
A busca de limites também é feita em dupla e, conforme explica Oswaldo, cada casal cria suas próprias regras. O único entrave é quando um não dos dois não é adepto das preferências. “Se uma prática não é a preferida, não será usada no relacionamento, pois seria uma violência contra o outro, e isto está fora das possibilidades eróticas”, pontua.
Quando o sádico encontra o masoquista, as chances de o relacionamento sexual dar certo são grandes. “Se o casal está bem com isso, não existem problemas. Pode parecer estranho para quem está de fora, mas cada um sabe o seu próprio limite. É um relacionamento como qualquer outro, só que não tem nem frutinhas, nem rosinhas, só algemas e chicotes", finaliza a sexóloga.
Fonte: www.terra.com.br
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sábado, 10 de novembro de 2012

Como chupar uma mulher



Navegando pela net encontrei esse manual que ensina o homem a fazer sexo oral em mulher. Ri muito mas achei interessante, então fica a dica.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Calor, swing e sabor



Por Nina Capucci

Não sabia ao certo se estava preparada para aquela nova experiência, tinha um misto de ansiedade com curiosidade. Sei apenas que era versão, o calor estava sufocante e qualquer bebida ou qualquer roupa não eram suficientes para arejar e deixar a vontade. Resolvi experimentar aquela sensação diferente. Já tinha lido em revistas femininas com toques eróticos, já tinha visto algo parecido em documentários e até mesmo em alguns filmes. No entanto, estar dentro daquela situação era bem diferente estando ainda acompanhada do marido.
Não me lembro da maneira que cheguei em que cheguei naquele clube, acho que tive uma amnésia instantânea, daquelas que você nem se lembra do nome de sua mãe.
O ambiente parecia com uma discoteca dos anos 70, muitas luzes e som bem animado. Homens interessantes bem vestidos com olhares de lobos como em cima de suas presas. Mulheres com os vestidos bem curtinhos, aderentes ao corpo, provavelmente muitas sem calcinha, com decotes generosos, cabelos na maioria lisos e usando grandes bijoux.
Comecei a beber uma caipirinha de vodka para me soltar, pois estar naquele ambiente estava fora de cogitação, mas lá eu estava. Ficar solta de livre e espontânea vontade, até queria, mas era necessário a ajuda da caipiroska.
As pessoas dançavam de forma insinuante, quase simulando uma transa. Nos cantos podia ver na penumbra algumas pessoas fazendo sexo sem a preocupação de serem vistas, afinal, se ali estavam tinham pagado para serem vistos naquela situação. Aqueles movimentos de corpos e gemidos misturados as batidas da musica comanda por uma DJ de máscara que dançava sensualmente enquanto as luzes refletiam os seios expostos cobertos apenas com purpurina era uma prévia da noite que estava por vir.
Estava observando o ambiente quando fui abordada por uma mulher me convidando para transar com ela e o marido. Achei o homem interessante, muito mais novo que a mulher. Começamos a dançar os três  de forma animada. Eu estava no meio, ele estava por trás esfregando o membro em mim e ela esfregando os seios siliconados em mim de maneira sensual, enquanto meu marido me observava. Peguei a segunda caipirinha, afinal, acredito que apenas a bebida poderia liberar a minha libido, já que eu fora criada em uma família extremamente evangélica, onde que até mesmo o gozar estava  para o pecado. Pensei no meu pai e na minha mãe. Mas aquilo era ridículo, pensar na mãe e no pai  em uma casa de swing, depois dos 30 e depois de casada...estava fora de cogitação. Avisei o casal que eu queria dar uma volta e voltaria logo. Enquanto andava nos corredores do lugar, muitas pessoas transavam. Uma mulheres estava com o vestido levantado, seios para fora do decote, enquanto um homem a penetrava pela frente e outro por trás, alguns homens e mulheres passavam perto, olhavam e até mesmo outros passavam a mão e participavam um pouco.
 Vi um quarto com muitas pessoas, eu não sabia ao certo onde começava uma pessoa e onde terminava a outra. Fiquei com tesão em estar participando daquela situação. Pensava no casal e nas diversas oportunidades que ali estavam e nessa altura do campeonato eu já tinha até me esquecido do meu marido.
Vi uma porta entreaberta, onde tinha uma enorme cama e diversas pessoas transavam na cama, pareciam elos de corrente, um terminava e o outro começava tendo como base sexo oral. Continuei a minha caminhada no labirinto erótico tinha outra sala, onde tinha uma parede feita com um material leve e suave, que não deu para identificar. E nessa parede tinha diversos buracos a uma altura de 60 cm do solo, onde homens misteriosos colocavam  os seus pênis eretos, escondendo assim sua identidade e justamente na sala onde eu estava demais pessoas, sendo homens ou mulheres podiam tocá-los, fazer sexo oral ou até mesmo serem penetrados daquela forma. Homens e mulheres ficavam de quatro e aos poucos iam encaixando a vagina ou o ânus no pênis ereto na parede. Muitos gemidos e muito cheiro de sexo no ar.
Achei interessante, mas resolvi sair daquela sala e continuar, quando estava saindo do quarto “Pênis sem rostos” o casal estava me olhando com olhar de desejo, quando cheguei mais perto deles, vi que a mulher era eu. Não entendi aquilo e perguntei: - Quem é você? Ela me respondeu com um sorriso  no canto so lábios: - Eu sou você! Me coração acelerou e com os nervos a flor da pele pensei que poderia estar sonhando, ou era resultado das duas caipiroskas. A mulher que se dizia eu olhou no fundo dos meus olhos e me disse com um olhar penetrante: - você não está sonhando. Você está acordada, mas acha que está sonhando porque é covarde demais para encarar a realidade.
Gritei: - eu estou sonhando e foi justamente ai nessa parte que acordei e vi que era um sonho, ou era realidade? Não tenho certeza ao certo. Por isso que me encontro aqui no seu consultório, pois acredito que a terapia me ajudará a entender  se eu fui em um clube de swing, se de fato eu vi tudo aquilo ou foi mesmo somente a minha imaginação.
- Calma Adélia! Como já repeti muitas vezes, você está em tratamento em uma clinica psiquiátrica. Toda semana você me conta essa mesma estória. Vamos fazer o tratamento e você ficará melhor.
- Não é estória doutora! Eu também te vi lá, você não lembra?

terça-feira, 15 de maio de 2012

Frases de Anais Nin


"Não vemos as coisas como são: vemos as coisas como somos."

A vida se contrai e se expande proporcionalmente à coragem do indivíduo.
 
A origem da mentira está na imagem idealizada que temos de nós próprios e que desejamos impor aos outros.

A nossa vida em grande parte compõe-se de sonhos. É preciso ligá-los à ação.

O erotismo é uma das bases do conhecimento de nós próprios, tão indispensável como a poesia.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Carta de Anaïs Nin



Prezado coleccionador:
 
Detestamo-lo. O sexo perde todo o seu poder, toda a sua magia, quando se torna explícito, abusivo, quando se torna mecanicamente obcecante. Passa a ser enfadonho.
Nunca conheci pessoa que melhor provasse o erro que é não se lhe juntar a emoção, a fome, o desejo, a luxúria, os caprichos, as manias, os laços pessoais, relações mais profundas, que lhe mudam a cor, o perfume, os ritmos, a intensidade.
Nem o senhor sabe o quanto perde com esse seu exame microscópico da actividade sexual e a exclusão dos outros aspectos, que são o combustível que a faz atear. Intelectual, imaginativo, romântico, emocional. Eis o que dá ao sexo as suas surpreendentes texturas, as mudanças subtis, os elementos afrodisíacos. O senhor restringe o seu mundo de sensações. Disseca-o, definha-o, tira-lhe o sangue.
Se o senhor alimentasse a sua vida sexual com todas as aventuras e excitações que o amor instila a sensualidade, seria o homem mais poderoso do mundo. A fonte da potência sexual é a curiosidade, é a paixão. O que o senhor vê é sua débil chama a morrer de asfixia. O sexo não pode medrar na monotonia. Sem invenções, humores, sentimentos, não há surpresa na cama. O sexo deve ter à mistura lágrimas, riso, palavras, promessas, cenas, ciúme, inveja, todos os condimentos do medo, viagens ao estrangeiro, novas caras, romances, historias, sonhos, fantasias, musica, dança, ópio, vinho. O que o senhor perde com esse periscópio na ponta do sexo, quando podia gozar de um harém de maravilhas várias e jamais repetidas! Não há dois cabelos iguais; mas o senhor não quer que desperdicemos palavras a descrever uns cabelos. Não há dois cheiros iguais; porém, se nós nos detemos com isso, o senhor exclama: “Suprimam a poesia.” Não há duas peles de igual textura; nunca é a mesma luz, a mesma temperatura, as mesmas sombras, nunca são os mesmos gestos; porque um amante, quando animado do verdadeiro amor, é capaz de vencer séculos e séculos de ciência amorosa. Quantas mudanças de tempo, quantas variações de maturidade e de inocência, de arte e de perversidade…
Discutimos até à exaustão para saber como seria o senhor. Se fechou os sentidos à seda, à luz, à cor, ao cheiro, ao carácter, ao temperamento, deve estar nesta altura totalmente empedernido. Há tantos sentidos menores que se lançam como afluentes no rio do sexo!
Só o bater em uníssono do sexo e do coração pode provocar o êxtase.»
Anaïs Nin, 1941