Translate

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Felação


Felação é o nome que se dá ao sexo oral feito pela mulher no homem. Não é simplesmente colocar a boca no pênis e ficar sugando-o até a excitação ou o orgasmo masculino. Mais do que uma atividade mecânica, o sexo oral no homem deve proporcionar prazer e, quanto mais bem feito, melhor será para o entrosamento do casal. Algumas mulheres não gostam desta atividade, sentem nojo do órgão masculino ou têm medo de seu parceiro acharem que elas são “saidinhas” demais por saberem praticá-lo. Tudo isso envolve o tabu ainda existente em torno do sexo oral que, mesmo se tornando atividade corriqueira como preliminar do sexo, há os que digam que é sujo, feio ou imoral. Aqui não será discutido isso, apenas algumas técnicas que podem ajudar as mulheres a ficarem mais à vontade em praticar a felação em seus parceiros.
Em primeiro lugar, o uso da camisinha é essencial. Mesmo que seja uma das mais difíceis formas de se contrair o HIV, no sexo oral isso pode acontecer, portanto, a prevenção é essencial. Se antes ou depois houver sexo vaginal/anal, o preservativo deve ser trocado.
A posição dos parceiros pode ser fundamental para a excitação de ambos, pois sexo oral excita não só o homem, mas também a mulher. A posição mais comum é o homem deitado de costas na cama e a mulher entre suas pernas, mas pode ser feita de lado, em que o homem está deitado de lado e a mulher também, com a cabeça na altura do pênis dele, de forma que os dois fiquem confortáveis. Pode ser feito estando o homem sentado na cama/cadeira/sofá e a mulher de joelhos em sua frente. Ainda com a mulher ajoelhada, o parceiro pode ficar em pé. Por último, o 69, onde o homem e a mulher estão deitados, com seus corpos em posições invertidas, em que cada um dá e recebe sexo oral. A felação pode ser feita na cama, na escada, na mesa, no carro, no chuveiro, no chão, ou seja, em qualquer lugar, bastando ao casal ter criatividade para pensar e se excitar nesta forma de preliminar. O único cuidado que devem ter em relação ao lugar é que não sejam pegos por ninguém, pois podem ser presos por atentado ao pudor.
A mulher pode começar o sexo oral masturbando seu parceiro com a mão mesmo, criando nele algum clima de expectativa em relação ao toque de sua língua. Ou pode ir beijando e lambendo o corpo do homem, seu peito, pescoço, pernas, até os braços ou os pés, sem chegar ao pênis diretamente. Muitos homens ficam muito excitados com este passeio por seus corpos. Não se pode esquecer que a pele é um grande órgão, cheio de pontos sensíveis e, assim como as mulheres, os homens também ficam excitados com o toque em outros pontos, que não o pênis. Ao se aproximar do pênis, a mulher pode iniciar a felação pelos testículos, explorando toda a parte interna das coxas de seu parceiro, indo para o pênis depois. Neste órgão, ela pode usar as mãos enquanto o suga ou não, deixando sua língua fazer todo o trabalho. Alguns homens gostam que suas parceiras usem somente a língua, enquanto outros gostam do uso das mãos. Experimentar as duas formas e deixar seu parceiro guiá-la pode ajudar a descobrir suas preferências.
No pênis propriamente dito, a mulher pode lamber, dar pequenas mordidas (muito cuidado para não machucar o parceiro, pois, como esta área é cheia de vasos sanguíneos, pode causar o rompimento de algum deles, ou ainda muita dor mesmo no parceiro), colocá-lo todo na boca e usar a língua para acariciá-lo, entre outras atividades que podem ser pensadas ou até ditas pelo homem. Ela pode ir e voltar do pênis para as pernas ou outras partes do corpo, para os testículos, sugar somente a glande, lamber o pênis como se fosse um picolé, sempre de forma sensual e no ritmo ditado pelos dois. Alguns homens preferem que a mulher faça isso de forma selvagem, com força, outros, preferem o sexo oral mais delicado, feito de toques mais sutis do que fortes. Depende da dupla, do momento, do lugar, nem sempre será igual para o mesmo casal. Enquanto a boca está no pênis, as mãos da mulher podem passar o corpo todo do homem, seus olhos podem fitar o parceiro, o que alguns homens acham muito excitante. Existem homens, menos “encucados”, que deixam suas parceiras colocarem o dedo em seu ânus, ou região do ânus, ou ainda lamber esta região, mas estes homens ainda são minoria e, para isso ele precisa liberar a parceira, senão o sexo oral pode virar uma frustração para ambos. A pressão exercida pela língua e até pelos dentes pode variar um pouco, criando um certo “susto” ou expectativa do parceiro pelo que a mulher irá fazer. Sempre lembrando que tudo acontece de forma sensual, sem dor, mas com muita estimulação das fantasias de ambos e de seus pontos de excitação.
O uso de drops de menta, sorvete, gelo, ou até pomadas de cânfora costuma excitar muito o homem. Isso porque estes produtos “esfriam” uma parte do corpo que está quente (não se pode esquecer que tem sangue circulando pelo pênis inteiro), o que causa um arrepio que é muito excitante para os homens. E a língua da mulher fica mais molhada e áspera, o que também é extremamente excitante para eles.
O sexo oral, além de preliminar pode ser a relação sexual toda. Pode-se ficar na felação, por exemplo, quando a mulher está menstruada ou não quer/pode manter relação sexual vaginal. Alguns homens gostam muito de jorrar seu esperma em sua parceira, ou que ela o engula. A princípio, não há mal nenhum nisso, mas se a parceira não estiver de acordo, não precisa fazer isso, é escolha dela, pois a maioria das mulheres não gosta. Por fim, sexo oral no homem não é um bicho de sete cabeças. O casal pode ir se entendendo devagar, se descobrindo nesta atividade. As dicas existentes aqui são somente uma base ou uma idéia de como ele pode ser feito, não precisando segui-las à risca. Para o sexo não existe manual e a dupla pode pensar, conversar e experimentar o que achar que será excitante para ambos. É bom lembrar que a mulher deve sentir-se à vontade para praticar a felação no homem, que para ela seja prazerosa esta atividade, senão se tornará maçante, desagradável e até mecânico para os dois. Se a mulher estiver de acordo, a princípio, não existem contra-indicações para esta prática.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Preliminares

O mundo seria um lugar melhor se os homens só adquirissem o direito de ter PAU depois de aprender todas as possibilidades eróticas da língua e dos dedos. Antes de mais nada: essa não é uma crítica ao falo. De forma alguma.
Ele é útil, a gente usa e gosta. Bastante.. É realmente envaidecedor vê-lo reagindo aos nossos estímulos e se transformando de tímido e assustado em suntuoso e implacável. Aliás, só uma coisa dá mais tesão numa mulher do que causar tesão: ser excitada.
E aqui entram a língua e os dedos. Literalmente. Esqueça o magnânimo priapo por uns instantes. Acredite se quiser, mas não somos uma seqüência de buracos dispostos ao seu bel-prazer (eles também servem ao nosso).
E é exatamente assim, bonecas infláveis, que nos sentimos quando não somos devidamente investigadas, quando tratadas feito pizza fria: comida às pressas. Temos pele, cabelos, pernas, braços, virilha, uma série infindável de territórios pouquíssimo explorados pela maioria dos machos e, vou te contar, é uma delícia sentir a mão de um homem passando por nossas coxas infindável ultrapassando a barreira do elástico do sutiã, puxando de leve o cabelo perto do pescoço. Os dedos percorrendo a pele fininha do nosso seio, a língua tocando a orelha – mais do que o carinho em si, esses gestos traduzem a dedicação, o envolvimento com nosso corpo. E é aí que nos sentimos vistas, exploradas, únicas. E então nos invade a vontade controlável de virarmos a mais competente das devassas, utilizarmos sabiamente sua ereção e fazê-los (e a nós também, claro) gozar feito loucos. O melhor círculo vicioso do universo.
Depois de vislumbrar a miríade de possibilidades que o encontro de dois corpos (inteiros) nos reserva, beira o impossível compreender qual o raciocínio tortuoso que leva um homem a resumir o sexo ao bate-estaca.
Não tiro o mérito da penetração porque, serei justa, é um momento crucial na transa. Se sexo fosse cardápio, meu pedido seria o combo número 1: língua + dedos + fala. A ausência de qualquer um dos itens causa a mesma sensação de ir ao Mc Donald’s e não pedir refrigerante e batata frita: parece que nem estivemos lá.
Ser penetrada é crucial, gostoso, íntimo, invasor, impactante. Mas, se isso fosse suficiente pra satisfazer as mulheres, vocês teriam, há milênios, sido substituídos pelos pepinos. MULHER QUE SE VIRE: Eles estão pouco se importando com o orgasmo feminino. Se somos assim tão independentes, a gente que se resolva? Se gostamos tanto de dedo e léngua, por que não viramos lésbicas? Ora, ora, que imaturo dizer essas besteiras.
Amigo, se você transa com a énica intenção de botar pra dentro, sugiro que desista dessa coisa chata, repetitiva e reclamona chamada mulher e entregue-se sem culpa ao reino vegetal: bananeiras e mamão morno são ótimas opções: macios, molhadinhos, não conversam depois de transar, não pedem pra ficar abraçados, nem questionam seus sentimentos por eles.
Fácil e econômico. A verdade é uma só: homem que não curte preliminares não gosta de mulher, gosta de buraco. Sendo assim, que tal um tórrido momento a dois com uma estonteante mesa de sinuca? HEIN???
Recebi por e-mail de um leitor autoria: Ailin Aleixo (Jornalista e escritora)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Alexandre – o Grande Parte 1


Havia se passado alguns anos desde que a última vez que Helena vira Alexandre. Ela, uma empresária de Recursos Humanos. Chegou no prédio onde funcionava sua empresa. Entrou correndo no elevador. Rápida e ofegante. Mal olhou para os lados pois subiu olhando dentro de sua bolsa procurando o celular que vibrava. Quando atendeu a ligação tinha sido encerrada. Saiu do elevador em direção a sua porta.
-Ei! Psiu! Falou uma voz. Ela continuou a andar no corredor.
-Helena! Falou a voz marcante.
Ela virou-se. Era Alexandre um ex-rolo-quase-namorado que não via há anos.
-O que faz aqui? Perguntou ela surpresa.
-Sou prestador de serviços. Aliás eu presto serviço para a ZY.
-Não acredito! Sou dona da ZY. Acredito que você deve tratar de todos os assuntos com meus funcionários. Disse ela tremendo de nervoso, as mãos suando.
-Veio conversar com alguém? Perguntou ela parando em frente à sua porta.
- Não. Aluguei uma pequena sala aqui do lado. Juntei o útil ao agradável, se é que você me entende. Disse ele malicioso.
- Claro que te entendo. Aqui os aluguéis são em conta para salas pequenas, além de ficarem mais próximos de seus clientes. Aqui é bem localizado. Falou ela abaixando a bola que ele pensara ter levantado.
- Gostaria de conhecer a minha sala? Assim podemos conversar um pouquinho e colocar um pouco das conversas em dia enquanto arrumo algumas coisas. Isso se não for te atrapalhar. – Convidou Alexandre gentil.
- Claro, e porque não? Podemos marcar também um almoço. Sugeriu ela animada, dando seguimento a conversa.
A sala era pequena, havia muitos móveis dentro das caixas de papelão. Tinha somente a mesa. Janelas sem cortina. Vista que dava para os escritórios do prédio vizinho. Assim que entraram na pequena sala, ele agarrou-a de uma maneira furiosa, como antigamente. Como se aqueles momentos fossem trazer todo o tempo que estiveram distantes. Beijando-a com avidez. Ela se entregou de uma maneira sincera e rápida. Desejo. Química de pele. Atração.
Tirou a blusa dela com rapidez e destreza, como também se despiu rapidamente. Pego-a em seus braços e sentou-a em cima da mesa, puxando-a bruscamente em seguida num encaixe perfeito. O desejo era muito grande, os beijos tão profundos quanto as estocadas que nela era investidas. Os seios fartos eram evolvidos pelas mãos másculas e hábeis. Gemeram. Suaram.
Helena tinha mania de deixar os cabelos presos durante o sexo, pois para ela atrapalhava. Naquele momento foi a primeira vez que fez sexo com os cabelos soltos. Alexandre deslizava os dedos entre os fios de cabelos, tirava os fios de seu rosto, puxava-os para trás fazendo com que Helena arqueasse a coluna para traz, deixando seus seios mais protuberantes, deixando-os na inclinação perfeita para que fossem sugados pela boca sedenta de prazer.
Ela vestiu-se e foi rapidamente para sua empresa, já estava atrasada para uma reunião.
Passaram-se dois dias e não se encontraram e nem decidiram se encontrar. Helena estava conversando com uma de suas melhores amigas em casa falando mal da vida alheia e dando risadas de recordações do passado altas horas da noite. Quando o barulhinho do MSN chama Helena. Ela gelou e comentou com a amiga que era ele.
Começaram a conversar animadamente. E o papo foi debandando para um papo, digamos assim...meio que erótico. Recordações de dois dias atrás, da transa maravilhosa que tiveram.
- Quero ver o seu rosto. Pedia ele.
- Minha webcam esta com problemas, e o microfone quebrou . Preciso concertar isso urgente, por isso ficarei somente na digitação.
E ele se exibia todo animado, fazendo caras e bocas.
- Você não tem nada melhor que fazer do que ficar na net?- Perguntou ela.
Falaram da vida passada, das aventuras que tinham, até que ele começou a falar das fantasias sexuais de ambos. E a amiga estava sentada do seu lado lendo as conversas e até palpitando em algumas respostas.
- Você quer ver como eu estou? – Perguntou ele.
Ele tirou seu pênis de dentro da calça e mostrou pela webcam.
Helena e a amiga riram muito. A amiga safada, pegou o celular e começou a gravar a imagem da tela do computador.
Enquanto isso Alexandre se masturbava frenéticamente, em um desejo louco. Nesse momento Helena apenas digitava, ele lia e se masturbava.Até que ele gozou, em um jato forte.
E muitas risadas do outro lado da tela.
- Acabamos de fazer o mais novo filme pornô. Disse a amiga.
- Qual nome daremos? A anaconda do Alexandre ou Alexandre-O grande?! Perguntou Helena.
-ahahahah o Segundo é mais sugestivo!
- Foi ótimo ter transado com ele. Será que ele não se enxerga. Mas é claro que eu sabia que ele é um prestador de serviço. Sei que ele esta noivo, que ele mente, como sempre mentiu. Agora chegou a minha vez!
- Eu acho é pouco! Exclamou a amiga.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Para o sexo a expirar


Para o sexo a expirar, eu me volto, expirante.
Raiz de minha vida, em ti me enredo e afundo.
Amor, amor, amor - o braseiro radiante
que me dá, pelo orgasmo, a explicação do mundo.

Pobre carne senil, vibrando insatisfeita,
a minha se rebela ante a morte anunciada.
Quero sempre invadir essa vereda estreita
onde o gozo maior me propicia a amada.

Amanhã, nunca mais. Hoje mesmo, quem sabe?
enregela-se o nervo, esvai-se-me o prazer
antes que, deliciosa, a exploração acabe.

Pois que o espasmo coroe o instante do meu termo,
e assim possa eu partir, em plenitude o ser,
de sêmen aljofrando o irreparável ermo.

Carlos Drummond de Andrade