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sábado, 21 de março de 2009

Fim de semana

Queridos Leitores,
Obrigada pelos e-mails. Postarei sempre. Não ficarei tanto tempo longe. Tenham um excelente fim de semana.

NYC


Alberto sempre quis morar em Nova York, era o que sempre falava desde pequeno quando via a Big Apple nas grandes produções de Hollywood. Sempre se imaginava caminhando entre os enormes prédios da mega-metrópole, caminhando no Central Park, e patinando no inverno no Rockfeler Center.
Anos se passavam e logo após a conclusão da faculdade no Brasil, traçou seus planos e foi embora para NYC, seguindo seus caminhos e sonhos.
Alugou um apartamento no penúltimo andar de um velho prédio nova-iorquino, com um longo corredor, dois quartos, sendo um com suíte, sala, sala de jantar, cozinha e um lavatório. O quarto de Alberto tinha uma belíssima sacada, com plantas secas envoltas ás grades, devido ao inverno. A vista privilegiada do Central Park fazia seus pensamentos voarem longe. Decorou o apartamento de forma impecável e de extremo bom gosto.
Também se matriculou em um curso de pós-graduação na área em que se graduara.
Na universidade sempre fazia sempre trabalhos em grupos. E em uma dessas situações conheceu, um moreno, educado, discreto, voz rouca e sensual chamado Juan, um espanhol. Semelhança de um deus grego, alto, corpo atlético sem exageros, bronzeado, cabelos lisos e pretos, um olhar totalmente negro cheio de intensidade. Alberto logo percebeu a simpatia de Juan; até que ele se viu envolto por completo. A aproveitou um momento oportuno e convidou Juan para um jantar em sua casa, o qual aceitou de imediato. Ambos fingiram que seria apenas um encontro entre amigos.
Alberto experimentou a insônia da antecipação. Mas como poderia dormir? A expectativa de ter nos braços Juan fazia com que seu corpo ardesse. Foram horas sem fim de uma doce e inebriante tortura, que atravessou a madrugada.
Juan chegou no horário marcado, seu coração batia freneticamente. Quando Alberto abriu a porta para seu desejo, o viu inebriante, o enxergava além de sua beleza.
Naquele lugar, sozinhos Juan era a primeira e única pessoa.
Sem razão aparente, Alberto pediu para que Juan ficasse descalço; ele o fez com naturalidade. Alberto se sentia completamente envolvido por pés, e aqueles eram perfeitos, másculos, percebia as veias fazendo ondas sob a pele. Sua vontade era de ajoelhar perante aquelas maravilhas e sugar-lhes os dedinhos com ardor. Para quem já havia esperado tanto, esperaria um pouco mais.
Conversaram animadamente. Jantaram, mas sem conseguir tirar os olhos um do outro. Foram para a sacada do belíssimo apartamento para verem rapidamente a paisagem. Observavam janelas dos outros apartamentos. A neve caia em pequenos flocos e a leve brisa, fazia com que os flocos formassem um balé. Ficaram ali por breves instantes, pois se demorassem mais iriam congelar. As árvores do Central Park estavam quase sem folhas, somente os belos pinheiros enfeitavam e se destacavam pelo verde no branco predominante.
Alberto afastou-se de Juan, sentou-se no piano que comprara e tocou uma belíssima melodia, daquelas que penetram no fundo da alma e despertam os mais sublimes pensamentos.
Uma atmosfera crescente de excitação os envolvia e anunciava a maravilhosa noite à qual estavam destinados. Após tocar a melodia, Alberto se deparou com Juan parado do seu lado, notou que a respiração dele estava tão acelerada quanto a sua. Não resistiu e beijou seus lábios carnudos, com toda a sua paixão represada até então. Suas línguas se entrelaçavam em um dueto de prazer inigualável, enquanto as mãos corriam pelo pescoço, peito, nádegas e coxas, tão cobiçadas. Mãos deslizavam-se pelos botões da camisa, fazendo-o escorregar por seu corpo esbelto de músculos precisos e fatais. A calça foi tirada. Alberto ficou um bom tempo a admirá-lo, nem mesmo anos seriam dignos daquela estonteante imagem.
Juan se deitou na cama macia, feliz sabedor do efeito devastador que provocara, como que esperando para ser devorado por inteiro. Alberto queria saboreá-lo dos pés a cabeça, cada poro, cada reentrância. Começou pelos pés, cheirosos e macios, chupou, mordeu e lambeu tudo o que ofereciam. Subiu, lentamente com a sua boca, dedos, pelas pernas macias e másculas, o virou de bruços para melhor provar de sua pele quente, sedosa, o cheiro, a textura, o sabor, não existindo palavras capazes de exprimir o deleite de ambos naqueles longos minutos de experimentavam.
Alberto sentia o arrepio da pele de seu desejo á medida que deslizava suas mãos nas coxas. Evitava as nádegas e as costas, ele gemeu ao sentir seus dentes na nuca e seu mastro tocá-lo pela primeira vez.
O virou de frente e ficaram se beijando por um longo tempo, estremeceu-se de tanto desejo ao sentir as mãos de Juan incrivelmente sedosas e másculas ao agarrar seu mastro sem pudor.
No mesmo instante, as mãos de Alberto escorregavam para dentro da cueca branca e modeladora. Estava pulsante, ardia como o fogo de um inferno pagão. Acariciou a glande demoradamente, lubrificada com os dedos molhados pela saliva.Desceu pela barriga com a boca, que provou em círculos com a língua, para então encher de saliva o umbigo maravilhoso. Beijou e sugou o órgão teso. Somente gemidos.
No quarto havia uma garrafa de espumante dentro de um balde de gelos...
Alberto arrancou a cueca com força, desnudando-o por completo. Pegou um cubo de gelo...Sem noção de tempo, alternava a boca com os cubos de gelo, que derretiam sobre o calor dos lábios carnudos e do peitoril perfeito de Juan, que se contorcia gemendo palavras sem nexo. Ajoelhado entre aquelas coxas de ébano colocou o membro rijo entre seus pés, que instintivamente começaram o mais delicioso movimento de vaivém. Não resistindo colocou o mastro na boca: ora sugava e mordiscava acariciando a cabeça com gelo; ora mamava faminto no escroto, esfregando e enfiando o gelo na periferia. Aqueles pés quentes arrancaram dele um gozo fortíssimo, esguichado prontamente sobre o órgão teso de seu amado. Levou o cubo de gelo na glande, derretia, pingos de gelo caiam sobre os corpos quentes.
Alberto colocou o cubo de gelo na boca e sugou o órgão latejante, girando a língua com o gelo , aquela sensação de quente e frio fizeram com que ele gozasse em frenesi.
Ficaram abraçados sobre a imensa cama, para logo depois iniciarem um sessenta e nove suado. Não se conteve e cravou a língua na periferia, lisa e apertada de seu adorado. Ele estremeceu sob fortes gemidos. O esfíncter apertado piscava no ritmo ensandecido dos corações. Não resistiu ao tesão, colocou Juan de quatro, penetrando-o. Gemidos de prazer. Começaram tudo outra vez.
Respiração ofegante. Gemidos.
Dormiram colados. Corpos suados.
Acordaram no outro dia vendo através da janela a neve que caía.

Esse conto faz parte do livro USA and abUSA